quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quase nada...

                 Perde-se muito tempo procurando significados para nossas futilidades. Somos de pele, osso e só. Pensamentos controversos e arrependimentos. Soberba cega. Humildade sábia. Tratamentos que não satisfazem as "leis naturais do mundo". Preocupar-se em não se preocupar dá na mesma. Importar-se em não se importar. Fechar-se e se fazer de difícil, querer ser querido, forçar procura, afeto, união. Unir o útil ao agradável. Ignorar quem te reconhece e reconhecer quem te ignora é mostrar inferioridade. Impor aos outros suas vontades enquanto você está sentado esperando o tempo passar... isso não existe, não dá certo. Inaceitavel é querer dos outros tudo e não dar nada em troca. Inevitavel é ver sem enchergar. Invejar é normal em certas quantidades...não é bonito, mas é normal. Ciúme não deve matar, talvez ser engraçado. Não levar tão em peso a desconfiança...ela traz consigo o amor. Amar é forte e sério. Paixão é intensa e breve. Mudar não significa se afastar. Afasta-se quem quer, não quem muda. O leve é tão pesado que chega a ser inacreditavel. O pesado pesa ainda mais. A sorte traz consigo o azar, ou será só azar? Perder não deve te deixar incapaz, deve te dar forças para ganhar. Ganhar não deve te fazer relaxar, mas te inspirar a continuar ganhando, ou pelo menos tentando. Tentar não faz mal, o que faz mal é aceitar sem argumentar. Ouvir calado. Falar surdo. Não ver não implica os olhos, mas sim a vontade. Crescer pisando nos outros não te faz ser mais amado. Respeito e amor diferem em principios, em ideais.
                 Não é porque tens que é teu, não é porque queres que vai ser seu.
                 " O que eu quero não me interessa, mas sim o que mereço."